sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Viaduto sob a A16 em Alcabideche encerrado por motivos de segurança


Razões de segurança, levam ao encerramento ao trânsito, a partir de hoje, dia 24 de Dezembro, do viaduto sob a A16 em Alcabideche, junto ao AKI e o Moínho que marca a entrada na freguesia, informa, em comunicado, a Câmara Municipal de Cascais.

O encerramento prende-se com a identificação de problemas com o sistema de drenagem, com consequências directas para a circulação de veículos, dada a acumulação de água neste viaduto na sequência da construção do IC30 e da elevada pluviosidade que tem assolado a região e que se prevê vá continuar nos próximos dias.

Deste modo, e até que seja possível levar a efeito a correcção das deficiências detectadas, a qual se prevê para os próximos dias, o viaduto estará encerrado ao trânsito, recomendando-se, em alternativa, a circulação pelos acessos adjacentes, designadamente os acessos à zona comercial, localizados a escassos metros, e através de Alcabideche.

A circulação das carreiras de autocarros da Scotturb, processa-se por um percurso alternativo, o qual será dado a conhecer aos utentes pela empresa.

Miradouro virtual de São Pedro visto por mais de sete mil pessoas em 2009


O Miradouro Virtual do Centro de Interpretação Ambiental da Ponta do Sal, em São Pedro do Estoril, foi visitado por mais de sete mil pessoas em 2009, informou hoje a Cascais Atlântico, entidade responsável pelo projecto.

Em comunicado, a agência municipal refere que mais de sete mil curiosos quiseram espreitar o projecto do "Virtual Sightseeing" (Miradouro Virtual), sendo que por mês a atracção teve, em média, 600 visitantes.

O ponto alto das visitas ocorreu em Agosto, quando se registaram cerca de 870 utilizações individuais.

Governo impede Brisa de subir preço das portagens na A5


As portagens na A5, a auto-estrada que liga Lisboa a Cascais e que é a mais movimentada do País, não vão aumentar no início do ano.

O Ministério das Obras Públicas não autorizou a Brisa a subir os preços em Carcavelos e no Estoril, como a concessionária pretendia, como forma de ser ressarcida pela perda de tráfego em consequência da abertura ao trânsito da A16.

"Independentemente da pressão da Brisa para a actualização das portagens, o Governo quer manter as taxas actuais, que ficam a 1 de Janeiro tal como estão", afirmou fonte oficial do Ministério das Obras Públicas ao Negócios.

A mesma fonte escusou-se a adiantar se pode haver lugar a uma actualização dos preços na A5 ao longo de 2010, adiantando apenas que esta matéria obriga a um processo de negociação, o qual não terminou nem tem prazo para terminar.

Primeiro campo Dream Football de Luís Figo inaugurado em Cascais


A inauguração contou com a participação do Presidente da Câmara Municipal de Cascais, António Capucho, do vice-presidente Carlos Carreiras, do presidente da Junta de Freguesia de Cascais, Pedro Morais e ainda dos responsáveis pela Academia do Óscar, Ana Paula Reis, João Guerra, da Football Dream Factory, e dos ex-internacionais Dimas e Hélder.

O Dream Football, modalidade criada e patenteada pela Football Dream Factory, joga-se num campo de 10 x 6 metros e tem como principal objectivo trazer o futebol de volta para as ruas, por forma a promover o desenvolvimento do talento.

Segundo João Guerra, responsável pela plataforma Football Dream Factory, “Num mundo cada vez mais urbano, é fundamental criar soluções para que o futebol possa ser praticado nos espaços reduzidos que a modernidade nos oferece, caso contrário assistiremos ao desaparecimento progressivo futebol de rua, que é a base do desenvolvimento futebolístico”.

Por outro lado, acrescenta que “o Dream Football é também uma aposta para um público mais adulto com uma vida profissional cada vez mais exigente. O actual ritmo de vida profissional das populações e a dificuldade de alinhamento de agendas, leva a que o futebol seja um desporto muito difícil de praticar quando comparado com o ténis ou squash, em que basta convidar um amigo.

Com base neste “insight” procurámos criar um futebol que pudesse ser praticado apenas por dois jogadores sem necessitar de guarda-redes e em que cada partida não durasse mais de 15 minutos. No Dream Football a palavra chave é flexibilidade, na implementação e na prática”.

No âmbito do desenvolvimento das múltiplas inteligências (processo de ensino aplicado pela Academia do Óscar), numa base semanal e paralelamente à prática de desporto coordenada pelo ex-internacional Dimas, os jovens do Bairro da Torre irão pintar painéis decorativos alusivos a todos os jogadores que representaram Portugal na campanha de qualificação para o Campeonato Mundial de Futebol de 2010.
Esta acção será coordenada pelos artistas Graffiti RAM e MAR que na ocasião pintaram o primeiro painel homenageando Luís Figo, Dimas e as mascotes da Academia do Óscar e da Football Dream Factory, nomeadamente, Óscar e Figuito. A primeira assinatura deste Graffiti no painel foi efectuada por António Capucho, presidente da Câmara Municipal de Cascais.

De ideia em ideia Cascais enche-se de empresas


Na parede estão pendurados os diplomas que marcam os últimos sete anos da vida de Cláudia Ranito. Há o da faculdade em Engenharia de Materiais, há o do estágio na área e há o da DNA Cascais, agência de fomento ao empreendedorismo. O projecto Medbone, para fabricar e vender implantes ósseos, venceu em 2008 o Concurso de Ideias de Negócio de Cascais (CINC) da DNA, que entrou agora na sua quarta edição. Com isso, saiu do papel e prepara-se para começar a vender os seus produtos já no início de 2010.Shamila Mussá

Desde que foi criada há três anos pela Câmara Municipal de Cascais, a DNA já apoiou o nascimento de 82 empresas e de 260 postos de trabalho, um número que poderá disparar para 450 nos próximos anos. O investimento feito até agora ultrapassa os dez milhões de euros e tem dado origem a empresas de diversas áreas, nomeadamente de serviços, e também a negócios ligados à saúde, como é o caso da Medbone.

"É como fazer um bolo, fazem-se primeiro os moldes, depois passa para uma estufa e finalmente vai ao forno", diz Cláudia Ranito, de 29 anos, para explicar o processo pelo qual passam as cerâmicas de fosfato de cálcio até se transformarem num implante que poderá substituir o osso, em caso, por exemplo, de fracturas ou reconstruções ósseas.

Alojada num complexo industrial perto da Estrada de Manique, a Medbone foi premiada pelas qualidades do seu implante, que se dissolve e adapta mais facilmente ao osso do que os outros produtos no mercado. Em Novembro, voltou a ganhar novo prémio, desta vez do BES, no valor de 60 mil euros.

A empresa aguarda agora a certificação do produto para começar a vender já em 2010 para hospitais e clínicas, sobretudo no estrangeiro (países árabes, da Europa, América do Sul e África). No primeiro ano espera facturar 50 mil euros. Mas o sucesso da Medbone não é um caso isolado.

Expansão à Trofa e Coimbra

As empresas que nasceram sob a asa da DNA, e que têm obrigatoriamente de fixar sede na zona de Cascais, apresentam uma taxa de sobrevivência de 95 por cento. Ou seja, das empresas apoiadas desde 2007, apenas cinco por cento acabaram por não sair do papel ou tiveram de fechar portas. Este ano, já abriram as candidaturas para a nova edição do CINC, um processo que irá decorrer até dia 23 de Abril de 2010.

Para o próximo ano, a agência de fomento de empreendedorismo tem também planos de expansão. "Além de consolidar as outras DNA que já foram criadas na Trofa, em Coimbra (DNA Saúde) e Terras de Sicó, estamos a ser contactados por mais regiões e municípios e, em breve, poderemos ter outras DNA", avançou ao PÚBLICO Carlos Carreiras, presidente da agência e vice-presidente da Câmara de Cascais.

Alugar obras de arte

O apoio aos projectos embrionários é feito a diferentes níveis. Além de uma incubadora de empresas para os albergar (ver caixa), a DNA Cascais ajuda os empreendedores a melhorar os seus planos de negócio e a procurar parceiros estratégicos. Paralelamente, disponibiliza um consultório jurídico e fiscal e um serviço de contabilidade e seguros para empresas. Mas o empurrão mais decisivo surge muitas vezes através dos apoios ao financiamento, que englobam o crédito, redes de investidores (conhecidos como business angels) e capital de risco, com a Inovcapital.

Foi graças ao investimento desta sociedade de capital de risco do Ministério da Economia e Inovação que o projecto Sota Art, vencedor ex aequo da última edição do CINC, acabou por sair do papel.

"Além do trabalho importante de acompanhamento do plano de negócios, a DNA fez uma ponte valiosíssima ao investidor - a Inovcapital - que se tornou o nosso accionista de referência", revela Marco Espinheira, de 37 anos, um dos promotores da empresa de consultoria e aluguer de obras de arte.

A funcionar desde Maio, a Sota Art resolveu trazer para Portugal um negócio que dá frutos no estrangeiro: permitir às empresas acesso a obras de artistas contemporâneos portugueses através de um sistema de aluguer. "Isso faz com que as empresas, em determinadas circunstâncias, promovam a sua imagem como associada à cultura e, ao mesmo tempo, ajudem a promover a arte contemporânea portuguesa", diz Marco Espinheira.

Além de ter organizado algumas exposições temporárias para agências de publicidade e escritórios de advogado, a Sota Art tem em mãos um projecto com o Metro de Lisboa. A partir de Janeiro, os títulos de transporte vão passar a exibir obras de arte portuguesas escolhidas pela empresa. A meta é chegar ao final do primeiro ano com 100 mil euros em caixa e quatro pessoas no quadro.

Óculos virtuais

Para a outra vencedora da 3.ª edição do CINC, a Rotacional, crescer também é a palavra de ordem, mas, para isso, há que conseguir primeiro um investidor. Com 2500 euros da vitória da DNA, e uma menção honrosa no Prémio de Empreendedorismo Start, a empresa aguarda apenas a entrada de capital fresco antes de duplicar para oito o número de funcionários. A facturação pode chegar a um milhão de euros, graças a um produto inovador - o Eye D.

"O projecto nasceu na Agência Espacial Europeia, que nos propôs criar um dispositivo que fosse capaz de sobrepor uma imagem virtual de alta definição ao mundo real", explica Miguel Martins, de 38 anos. O resultado é uma espécie de óculos que estão ligados a um computador, permitindo ao utilizador ver informação ao mesmo tempo que caminha ou desempenha outra actividade qualquer.

"As aplicações são diversas ao nível da indústria, desde o ramo automóvel, manutenção, logística, cuidados de saúde, protecção civil (acções de busca e salvamento), desporto e militar", revela Miguel Martins. Basta pensar num mecânico que tem de arranjar uma máquina e pode, ao mesmo tempo, ir vendo as instruções do seu funcionamento através destes óculos virtuais.

O negócio tem uma patente internacional registada e está a iniciar agora a comercialização, tendo já ordens de compra de empresas de montagem de equipamentos, soluções móveis e área médica.

O mercado de venda é o estrangeiro, mas a inovação continuará a vir de Cascais.

sábado, 19 de dezembro de 2009

Cascais celebra passagem de ano com concerto de despedida dos Delfins


A Baía de Cascais vai ser palco para o concerto dos Delfins que a Câmara Municipal de Cascais promove, no próximo dia 31 de Dezembro, para assinalar a passagem de ano.

Este concerto marca também o encerramento da carreira desta banda que Cascais viu nascer e que ao longo do seu quarto de século de existência animou milhares de fãs.

A despedida de 2009 será assinalada com um espectáculo de fogo-de-artifício, a partir da meia-noite, que marca também uma entrada grandiosa no novo ano de 2010.

O evento obriga ao corte total da circulação naquela área, excepto acesso a garagens parque de estacionamento, hotéis, residentes e a veículos de emergência.

As condicionantes ao trânsito ocorrem entre as 20:00 horas do dia 31 de Dezembro e as 02:00 horas do dia 1 de Janeiro de 2010, nos seguintes locais:

Avenida dos Combatentes da Grande Guerra (Jardim Visconde da Luz), Avenida D. Carlos I e zona da Baía até à Rotunda Papa João Paulo II (Centro Cultural de Cascais).

Casino Estoril com programação musical de luxo em Janeiro


Trio Naranjus, Catwalk, Bus Stop, Lisboa Não Sejas Francesa, What? E Soulbreezz são as bandas que irão passar, ao longo do próximo mês de Janeiro, pelo Du Arte Lounge do Casino Estoril.

Formado por Pedro Carvalho (guitarra acústica, carron e instrumento de percussão ligado ao famenco), Pedro Soares (guitarra acústica, baixo eléctrico e pandeireta) e Tiago Barbosa (teclado), o Trio Naranjus inicia, no dia de Natal, um ciclo de actuações que se prolonga até às duas primeiras noites de 2010, actuando inclusive na passagem de ano.

Paralelamente, em estreia absoluta no Casino, apresentam-se os Catwalk, que, além de protagonizarem uma actuação no Reveillon, continuarão em destaque entre os dias 1 e 9 de Janeiro. Formam os Catwalk Marisa Pinto, Tiago Dias, Ricardo Vasconcelos e Rui Rechena.

Entre os dias 8 e 16 de Janeiro, sobem ao palco os Bus Stop, que trarão sonoridades essencialmente funk e R&B, além de jazz e música latina.

Os Lisboa não Sejas Francesa vão, por sua vez, actuar de 15 a 23 de Janeiro, interpretando versões electrónicas de temas da música portuguesa, do fado à música tradicional ou à música ligeira.

Já os What? Serão recebidos no Casino Estoril de 22 a 30 de Janeiro, trazendo temas que foram grandes êxitos do pop, rock e blues nos últimos anos. Entre os autores revisitados, constam Sting, Ben Harper, Eric Clapton e Michael Jackson.

As últimas três noites de Janeiro serão marcadas pela actuação dos Soulbreezz, que conciliam sonoridades soul e funk. O seu repertório inclui temas de Aretha Franklin, Ray Charles, Amy Winehouse ou Joss Stone.

Às segundas-feiras e domingos, as sessões arrancam ás 22h00 e às 01h15. De terça a quinta-feira, as actuações começam às 22h30 e às 01h30. Ás sextas-feiras e sábados as bandas sobem ao palco às 21h45 e às 02h45.