A empresa que gere o Autódromo do Estoril vai investir 3,5 milhões de euros na construção de novos equipamentos mostrando-se disponível para vender a estrutura, intenção aceite pela Câmara de Cascais, desde que mantenha as actuais funções.
Depois de no ano passado terem falhado todas as tentativas de acordo entre o executivo de Cascais e a "holding" estatal sobre a exploração do CE - Circuito do Estoril, a Parpública, entidade que gere o Autódromo do Estoril, informou hoje à agência Lusa que vai avançar com a construção de um "kartódromo" e uma pista de condução defensiva com o objectivo de "rentabilizar as valências do equipamento".
Em informação cedida à Lusa, a Parpública, empresa tutelada pelo Governo, revelou que, neste momento, "decorre a primeira fase de um processo de obras para actualizar e ajustar o Autódromo do Estoril a novas oportunidades e desafios de negócio no sector", num investimento de 3,5 milhões de euros.
Questionada sobre a venda desta infra-estrutura com mais de 40 anos, fonte da empresa esclareceu: "se e quando houver alguma proposta ou possibilidade de venda, o Estado analisará o que tiver que analisar tendo em conta o interesse público, pelo que quaisquer possibilidades de alienação que, eventualmente, venham a surgir, irão continuar a ser exploradas".
Confrontado com esta informação, o presidente da Câmara Municipal de Cascais, António Capucho, disse à Lusa não ter qualquer conhecimento sobre o projecto da empresa, reconhecendo, no entanto, a necessidade de requalificação do Autódromo do Estoril, um espaço que considera ser uma "âncora turística muito importante e que importa valorizar".
Quanto à intenção mostrada pela Parpública em vender aquela estrutura, António Capucho respondeu: "nada contra, na certeza de que defenderemos a actual valência e não qualquer outra finalidade especulativa de natureza imobiliária".
António Capucho esclareceu ainda que a autarquia de Cascais não terá qualquer participação financeira na obra prevista pela Parpública, pelo que o investimento será 100 por cento do Estado.
Em Julho de 2007, a Parpública exigiu 35 milhões de euros pela participação totalitária que detém no capital social da CE - Circuito do Estoril, proprietária do equipamento, um valor que a autarquia sempre recusou oferecer.
Questionado sobre a influência do Autódromo do Algarve no do Estoril, o presidente da Câmara de Cascais afirmou, no início deste ano, que o Autódromo do Algarve tem sido sobrevalorizado pelo Governo, opinião que reforçou hoje, alegando que "basta comparar os apoios de que cada um beneficia".
Depois de no ano passado terem falhado todas as tentativas de acordo entre o executivo de Cascais e a "holding" estatal sobre a exploração do CE - Circuito do Estoril, a Parpública, entidade que gere o Autódromo do Estoril, informou hoje à agência Lusa que vai avançar com a construção de um "kartódromo" e uma pista de condução defensiva com o objectivo de "rentabilizar as valências do equipamento".
Em informação cedida à Lusa, a Parpública, empresa tutelada pelo Governo, revelou que, neste momento, "decorre a primeira fase de um processo de obras para actualizar e ajustar o Autódromo do Estoril a novas oportunidades e desafios de negócio no sector", num investimento de 3,5 milhões de euros.
Questionada sobre a venda desta infra-estrutura com mais de 40 anos, fonte da empresa esclareceu: "se e quando houver alguma proposta ou possibilidade de venda, o Estado analisará o que tiver que analisar tendo em conta o interesse público, pelo que quaisquer possibilidades de alienação que, eventualmente, venham a surgir, irão continuar a ser exploradas".
Confrontado com esta informação, o presidente da Câmara Municipal de Cascais, António Capucho, disse à Lusa não ter qualquer conhecimento sobre o projecto da empresa, reconhecendo, no entanto, a necessidade de requalificação do Autódromo do Estoril, um espaço que considera ser uma "âncora turística muito importante e que importa valorizar".
Quanto à intenção mostrada pela Parpública em vender aquela estrutura, António Capucho respondeu: "nada contra, na certeza de que defenderemos a actual valência e não qualquer outra finalidade especulativa de natureza imobiliária".
António Capucho esclareceu ainda que a autarquia de Cascais não terá qualquer participação financeira na obra prevista pela Parpública, pelo que o investimento será 100 por cento do Estado.
Em Julho de 2007, a Parpública exigiu 35 milhões de euros pela participação totalitária que detém no capital social da CE - Circuito do Estoril, proprietária do equipamento, um valor que a autarquia sempre recusou oferecer.
Questionado sobre a influência do Autódromo do Algarve no do Estoril, o presidente da Câmara de Cascais afirmou, no início deste ano, que o Autódromo do Algarve tem sido sobrevalorizado pelo Governo, opinião que reforçou hoje, alegando que "basta comparar os apoios de que cada um beneficia".
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